sexta-feira, 30 de julho de 2010

Só sei que foi assim...

Finalmente resolvi dar as caras por aqui...
Confesso que está sendo bem difícil ultimamente arrumar tempo livre para conseguir escrever, mas sempre que possível vou procurar contar um pouco mais sobre as experiências que estamos passando durante a formação do nosso filhote! =o)

Pra começar minha participação, nada melhor do que relatar um acontecimento que apenas eu poderia descrever com todos os detalhes... e logo vocês entenderão o porquê.

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Depois de uma experiência nada agradável com nosso primeiro médico que estava acompanhando o pré-natal, um profissional frustrado e que acha que reclamar do método de remuneração do plano se saúde para o paciente vai fazer mudar algo na sua folha de pagamento, a Aline marcou uma consulta com uma médica, indicada por uma amiga da vizinha do cunhado da prima de uma assistente da minha sogra.
As referências dessa profissional eram ótimas, e ficamos bem empolgados com a possibilidade de finalmente termos o atendimento que uma gestante merece nesse momento tão especial.

Consulta marcada pras 11h45, lá vamos nós pra Paulista, já que o consultório ficava bem próximo ao metrô Brigadeiro. Como o trânsito de São Paulo é sempre abençoado com filas e mais filas kilométricas, resolvemos ir de metrô mesmo e caminhar algumas quadras.
Marquei com a Aline de nos encontrarmos na Sé, já que cada um vinha de um lado da cidade, e dali seguiríamos juntos, como um bom casal.
Mal acabamos de entrar no metrô, enquanto o maquinista ainda informava: "Próóóóximestação..... Liberdade", a Aline vira pra mim e fala:
- Amor, acho que não estou me sentindo muito bem...acabou de me dar uma tontura, do nada...
Aí ela veio e se encostou em mim.

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Pausa para um pequeno panorama da cena: estava eu próximo a porta do metrô, com minha mochila (com o notebook) no ombro direito, com minha mão direita segurando a alça; na mão esquerda estava o livro "UFO", do qual meu irmão havia participado com um conto e que eu estava lendo até encontrar com a Li; a Aline encostada no meu peito, com sua bolsa em um dos ombros e uma pasta de exames na outra mão. Meu braço esquerdo a envolvia, num abraço carinhoso e acolhedor.

Agora q vocês já estão ambientados, podemos voltar ao restante da história...

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Mal havíamos saído da estação Liberdade, começo a sentir a Aline ficando mole e do nada ela começa a despencar, como um saco de batata, em direção ao chão. É incrível como 58kg são difíceis de segurar, ainda mais quando você está tentando não deixar o seu instrumento de trabalho se estatelar no chão (calma, estava me referindo ao notebook na mochila)...
Depois de muito sacríficio, consegui colocar os apetrechos no chão e um rapaz me ajudou a levantar a Aline e colocá-la num dos bancos do metrô. É engraçado como, quando esse tipo de coisa acontece com os outros, nos prontificamos a ajudar e tals, mas nunca realmente nos importamos com o que aconteceu para que a pessoa tivesse reagido daquela forma. Mas agora era diferente... era a mãe do meu filho que estava ali, passando mal, e a preocupação vai parar lá na 34ª constelação da galáxia distante mais próxima do quadrante norte do universo.
No instante seguinte ao que a colocamos sentada, ela abre os olhos, como se nada tivesse acontecido e me pergunta: "O que aconteceu? Falta muito pra chegarmos?"
Aí eu pude constatar que estava tudo bem e ela já havia voltado a sua normalidade. =o)
E acreditem: tudo isso durou menos de 30 segundos!!

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Terminada a saga no metrô, chegamos ao consultório com certa antecedência e recebemos a notícia de que a médica estava atrasada em duas horas. Maravilha! Estava constatado mais um fato que fazia parte das referências da médica: tem que ter paciência para ser atendido...
Como a Li não tinha se sentido bem no metrô, resolvemos ficar mais um tempinho ali no consultório, aguardando "o chamado". Durante esse tempo ficamos batendo papo, atualizando planilha de gastos, ensinando as pessoas a entrarem pelo lado certo do consultório, e assim as horas foram passando, passando... Resolvemos almoçar!! Caminhamos até a Paulista e escolhemos um restaurante de comida natural, já tentando entrar na linha da alimentação saudável.
Depois de uma bela refeição, voltamos para o consultório e finalmente fomos atendidos... as 15h!!
Mas confesso que a espera valeu muito a pena. A médica realmente é muito atenciosa e nos deixou bem mais a vontade para podermos deixar suas mãos a responsabilidade por trazer nosso pequeno presente ao mundo...

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Nos vemos em breve, com mais relatos de nossas "aventuras"...
Só espero que nos próximos capítulos não tenhamos mais desmaios e esperas intermináveis.

=oP