Berço, banheira, cesta com kit de higiene e bebê conforto. Esses foram os itens “pesados” que ganhamos da família para dar todo o suporte que Luna precisa; doados do Guga (meu afilhadíssimo de três anos) e da Angelina (sobrinha do Silvio, de dois e meio).
Vamos focar no bebê conforto. Luna, no auge de seus sete meses e meio, só passeou tanto, conheceu tantos lugares e visitou tanta gente graças à ele; herdado da Angelina .
Hoje, se colocarmos as duas perto, a diferença de peso não passa de uns 4 kilos. Então, com esta informação fica fácil de entender que, pra Angelina, o bebê confortou durou até um ano e meio, pelo menos e Luna já não cabe mais na “cadeirinha de mão”. Isso, pois minha filha é “mais grandinha e gordinha” do que os bebês da sua idade e a prima era muito miudinha até algum tempo atrás. Ou seja, impossível esperar Angelina não caber mais na atual cadeirinha do carro, pois acho que isso irá demorar um tantico ainda. O que nos obrigaria a comprar uma nova, anyway.
E agora temos um pequeno complicador: o bebê conforto era móvel, ou seja, com facilidade o tirávamos de um carro e o colocávamos em outro. Agora nunca mais! É uma pentelhice tão grande prender a cadeirinha no carro que fica inviável tirá-la de lá até a hora de trocar pra uma maior. Portanto, teríamos que roubar comprar outra cadeirinha, pra deixar no carro da minha mãe, já que ela pega Luna na escola com certa freqüência. OMG!!!
Mas assim, sorte pouca é bobagem. A (santa) chefe da minha amiga e sócia - que nos deu de presente um álbum lindo com fotos da Luna, MAS NUNCA FOI VISITÁ-LA - estava doando a cadeirinha do seu carro, já que, “o filho dela está gigante e não cabe mais”, segundo palavras da minha amiga. Sininhos tocaram ao meu redor quando Silvio disse que estava indo encontrar com ela pra pegar a cadeirinha que ficaria no carro da avó da Luna.
Pronto, um problema a menos. Mas ainda faltava um carro pra ser equipado, o nosso! E dois milagres não acontecem assim, com os mesmos pais de primeira viagem. Fomos ao shopping no sábado e já resolvemos essa pendenga. Chega de sofrimento.
Tudo isso pra dizer que a partir de ontem o mundo mudou pra Luna. Ela vê tudo passando de outro ângulo; não deitada, de costas, mas sentada e virada de frente. A caminho da escola, não me deu nem bola, ficou ali com aquela cara de extasiada e só queria saber de olhar pela janela. Olhava de um lado pro outro, pra entender o que se passava.