segunda-feira, 2 de abril de 2012

22 a 30.03.2012 – Ai de nós!

(...) doença viral comum em crianças, caracterizada pelo surgimento súbito da "tosse de cachorro" ("tosse ladrante", no termo médico). Embora a doença não seja em princípio grave, em crianças pequenas ela pode provocar inchaço na laringe e na traquéia, na região da garganta, obstruindo a passagem de ar pelas vias aéreas e dificultando a respiração. (Trecho retirado do site www.babycenter.com)

Estes sintomas estão presentes em casa desde a semana retrasada. O diagnóstico de ‘laringite aguda leve’ foi dado na sexta-feira de manhã, quando fui com Luna ao hospital. Aguda leve?! Conta mais...
Como boa mãe curiosa, pedi mais informações sobre a doença. A médica explicou que o ‘aguda’ se deve ao fato dos sintomas terem aparecido de um dia pro outro. O leve (se a tosse de cachorro louco que Luna apresentava podia ser chamada de ‘leve’, não sei o que deve significar ‘pesada’; o pulmão precisaria desgrudar do peito e sair pela boca ou a laringe se desfazer em pedacinhos?!) é porque é considerada leve. ‘OK’.

O tratamento é bem simples: xarope e inalação. A volta dos que não foram. Ficamos alguns meses em a presença desses dois objetos a vista pela casa. E foi só dar uma viradinha no tempo para eles quererem escapar de dentro do armário.

A primeira inalação deveria ter sido feita ainda no hospital com soro e adrenalina, para ajudar na respiração. Sim, a tentativa de fazer a inalação realmente foi adrenalina pura! Luna não queria de jeito nenhum; tentei fazê-la dormir, dar a chupeta, mostrar o desenho na televisão, conversar, brincar e até tentei apelar segurando os bracinhos. Mas a pequena se mexia, virava a cabeça, forçava o corpo pra trás e pra baixo; e eu sozinha não consegui dar conta da pequena ogra. E outra, a parte do corpo mais afetada pela laringite era... Era... A garganta! Então não seria saudável, pelo menos não hoje, forçá-la a nada se estivesse berrando e chorando; ela poderia se prejudicar mais ainda. Saímos do hospital com o diagnóstico e com a receita médica.

Em casa a situação foi um pouco diferente. Luna sempre “gostou” de fazer inalação – sua primeira foi aos quatro meses e mais dia, menos dia, teria que se conformar – fazemos assistindo seus desenhos “preferidos” e geralmente ela chega a dormir com o remédio tarja preta que colocamos junto com o soro por conta do vaporzinho do soro. Dessa vez ela relutou um pouco no começo, mas ela acabou aceitando a idéia. Hoje ela até gosta de brincar de fazer inalação e quer fazer sozinha de vez em quando, mesmo que sua animação dure poucos segundos.

Enfim, os dias foram difíceis, Luna mais manhosa, chorando com mais facilidade, abatidinha na escola e dormindo bem mal; ela e nós também. Está passando, aos poucos, como toda doença respiratória chata pra caceta! E que venha o inverno. Enquanto isso, vamos procurando casa no nordeste, porque se o organismo da pequena se comportar igual ao ano passado, poderei ser chamada para fazer figuração na próxima temporada de The Walkind Dead. Dormir, jamais!