sexta-feira, 10 de junho de 2011

Justiça com as próprias mãos de mãe

Hoje de manhã, chegando no trabalho, parei para tomar um suco na padaria da esquina.
Na televisão passava uma matéria sobre uma “babá” que maltratava uma criança na ausência dos pais. Só de lembrar me dá um mal-estar sem tamanho.
Não sei como foi o processo de escolha e contratação daquela “babá” pelos pais do bebê, a ponto de confiarem em alguém tão doente a este ponto. A mulher batia, empurrava, sacudia a cabeça, forçava a criança a comer... Foi automático; na hora imaginei a Luna no lugar daquele bebê.
Perdi o apetite...

Agora confesso: os éticos e politicamente corretos que me desculpem, mas se eu pegasse alguém fazendo isso com minha filha, entregar a pessoa à polícia seria a 2ª coisa que eu faria. A primeira seria fazer justiça com minhas próprias mãos de mãe enfurecida. Ao encontrar a pessoa pela 1ª vez depois do flagrante, eu me veria num estado de nervos que não pensaria em possíveis conseqüência, nem responderia pelos meus atos. E tenho dito...

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Falatório

Existem diversas maneiras de um bebê se comunicar, refiro-me aos que já estão na “idade” da Luna, com quase 5 meses. Eles choram, gritam, riem, sorriem, gargalham, balbuciam, mexem o corpo, as mãos, os olhos... e falam!

É claro que não é uma linguagem possível de ser entendida pelo mundo dos adultos. É um falar muito especial, muito particular de cada bebê. E Luna se supera a ca-da di-a! Não tem hora nem lugar pra acontecer, ela dispara a falar e não sabemos quando vai parar.

Esta noite foi assim: acordou, trocamos a fralda, mamou, tomou remédio e foi pro berço; chupeta, carinho, beijinho; luz apagada e fui deitar. Não demorou 5 minutos pra ela começar com seu falatório, acredito que ela conversava com as mãos. O tom mudava a cada par de frases, uma hora mais calmo, como se contasse uma história, em seguida mais enérgico, como se suas mãos a tivessem contrariado em algum ponto do discurso.

Novamente esqueci-me de registrar, a máquina estava no andar de baixo e confesso que nem pensei em pegá-la. Ficamos ali deitados, eu e Sil, na esperança que ela cansasse e resolvesse dormir, mas ao mesmo tempo rindo a cada novo “assunto”.

Isso era perto das 4 da manhã, como eu acordaria uma hora depois pra ir trabalhar, resolvi pegar a pequena pra dormir comigo, porque cama de mãe e pai sempre dá uma acalmada. Batata! Poucos minutinhos depois dormimos todos, imaginando como será essa pequena quando aprender a linguagem doa adultos...

Mothern

Abro minha gaveta do criado-mudo de vez em quando, pra pegar um lenço de papel ou o carregador do celular que deixo no quarto. Sempre que isso acontece me deparo com o livro “Mothern – Manual da Mãe Moderna”, emprestado da minha tia, mãe do meu afilhado fofo de 3 anos.

Eu não havia me interessado efetivamente pelo livro ainda, pois minha primeira impressão foi que ele deveria ser “estudado” mais pra frente, quando Luna estivesse com seus 4 anos ou mais. Como ela ainda é um bebê, prefiro focar a leitura em livros sobre bebês, sobre toque, choros, amamentação, estímulos; essas coisas.

Abre parênteses
Dificilmente consigo dormir se Luna está acordada. Sil é um paizão e dá super conta de ficar com ela, mas não sei o que acontece, na maioria das vezes fico acordada também até ele voltar pra cama, dizer que ela dormiu e a casa ficar em silêncio por alguns minutos.
Fecha parênteses

Acontece que na madrugada de sábado pra domingo Sil estava tentando fazer Luna dormir e eu, sentada na cama, abri a gaveta pra pegar um lenço.
Vi o Mothern e resolvi folheá-lo até Sil voltar pro quarto. E foi aí que descobri que o livro é divertidíssimo!
Ele apresenta, de páginas em páginas, trechos de conversa entre as autoras-mães e suas filhas. E criança fala cada coisa que a gente nem imagina! E abri justamente numa dessas páginas.

Hoje pela manhã, coloquei o livro na mochila e vim lendo a caminho do trabalho.
Sim, eu não estava enganada, pelo pouco que li, percebi que o livro foca mais mesmo nas mães de/e crianças com um pouquinho mais idade do que Luna; mas o livro também fala de gravidez, parto e pós parto.

Enfim, vou mudar o foco das minhas leituras (nem tão freqüentes assim) por um tempo; e ver essa experiência toda por outros olhares divertidos.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

La Bella Luna

Dar um nome é sempre uma tarefa muito difícil... seja para uma banda, uma empresa, um novo produto, um blog, ou milhares de outras coisas que criamos durante nossas vidas. Mas devo confessar que a escolha mais difícil que tive até hoje foi a do nome da minha filha...

Como deve ocorrer com diversos outros casais assim que descobrem que serão pais, eu e a Li ficamos horas e mais horas entrando em sites com uma imensidão de opções de nomes, suas origens e significados, numerologia e tudo mais, para que chegássemos enfim a nossa escolha final.


Não foi uma tarefa fácil, mas confesso que nos divertimos (e também discordamos) muito durante esse processo. Até demos oportunidade para que nossos amigos e familiares pudessem contribuir com sugestões, aproximando ainda mais essas pessoas queridas nesse momento tão importante para nossa família em formação.




Queríamos algo diferente, mas que não fosse excêntrico demais. Algo que fosse sonoramente bonito, mas que tivesse por trás um significado bacana. Algo que nos apaixonasse, simplesmente! Foi então que, no meio da escuridão de nossas dúvidas, um nome surgiu e trouxe a luz e a beleza que buscávamos para nossa pequena princesa: LUNA!

Desde a primeira vez que vimos esse nome entre tantos outros, ele nos trouxe uma sensação diferente dos demais. Não foi algo instântaneo, mas de alguma forma ele ficou rondando nossos pensamentos, até que finalmente, na noite do dia 13 de Setembro, a Li fez questão de me mostrar que nossa busca havia terminado: desenhou uma lua em sua barriga!


Enfim, agora já podemos chamar nossa filhota pelo nome e o mais legal de tudo: podemos fazer a decoração do quarto dela totalmente personalizada, com itens lunares (só não quero achar nenhum astronauta escondido no armário).

Queria agradecer aos amigos Cibele Sofia, Francisco Nogueira, Érica Santos, Mariana Moura, Cláudia Mogadouro, Sâmia Sena, Andréa Ronqui, Janaína Souza, Murilo Zago, Robson Silva, Aylla Mara, Régis, Otília Medeiros e Marlene Gualano pelas sugestões... Mas a nossa Deusa Romana da Lua falou mais alto... Bem alto... lá no céu!!
=o)

Alcatéia reunida!

Dia 25 passado foi o lançamento do livro Fúria Lupina, autoria de Alfer Medeiros, meu cunhado.
Sil foi o responsável pelo desenvolvimento da arte da capa do livro e de todos os "produtos Furia Lupina", como caneca, camisetas e adesivos.

Família que trabalha unida, cresce unida...
No dia do evento foi uma correria só! Os irmãos Medeiros cuidando de toda logística e eu - com minha pequena Medeiros no ventre - tentando registrar em vídeo todo esse processo.

Acho que esta é a primeira foto da mais nova família: eu, Sil e Luna; devidamente uniformizados para a noite de autógrafos do grande escritor sobre lobisomens.
Para saber mais sobre o livro Fúria Lupina Brasil, acesse: http://furialupina.blogspot.com/ e visite também o hotsite: http://www.aeris.com.br/furialupina!

Hora de descer

Luna cresce a cada dia que passa. Crescer, engorda e fica cada vez mais linda e esperta.
Mas tudo isso têm conseqüências...
Ela começou a se virar bastante; ainda não totalmente, mas gira para um lado, gira para o outro, dorme no sofá de um jeito e acorda de outro.

Junto com os cuidados médicos dos últimos dias veio a orientação de que respira-se melhor se o travesseiro ou encosto estiver inclinado. Portanto colocamos almofadas debaixo do colchão da pequena pra que ela fique mais pra cima, inclinadinha.

Se somar as informações do primeiro com o segundo parágrafo deste post, o risco de queda de um berço regulado na altura máxima é iminente. Portanto decidimos baixar um nível do estrado do bercinho de Luna.

Mais um sinal de quão mocinha a tchutchuca está ficando e eu sempre cheia de orgulho dela...