sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

13.12.12 – Luna – 1 ano e 11 meses


Quando eu olho nos seus olhos de manhã
Eu nem penso o dia que eu vou ter
Eu nem lembro as coisas que eu tenho a fazer
Eu só quero estar por perto

Quando eu ouço as gargalhadas de manhã
Eu nem penso se eu vou trabalhar
Eu nem lembro se ainda existe outro lugar pra ir
Eu só quero estar por perto

Eu só quero ver o amor crescer
Eu só quero ver a minha flor crescer
Eu só quero ver as coisas que você aprontou
Se você vai bem
Fica tudo bem

Quando eu olho nos seus olhos de manhã
Eu nem penso se já amanheceu
Eu nem lembro quando foi que anoiteceu
Eu só quero estar por perto
(Por Perto – Música em Família)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Billy Elliot - De carona no cinema

Veja dicas de outros filmes que tenham participações relevantes de bebês e crianças ali no cantinho esquerdo do blog.Saiba mais sobre o projeto, aqui.


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A dança faz – de uma maneira ou de outra – parte da minha vida desde os meus 12 anos. E ela começou, como pra muitas meninas, com o ballet clássico. Logo que entrei, conheci o Érico Montes. Ele tinha, mais ou menos, a minha idade e fazíamos aula juntos. Era o único menino da turma e nós o adorávamos. Pra resumir a história, ele estudou e hoje trabalha no Royal Ballet, de Londres. Quando assisti Billy Elliot pela primeira vez, não tive como não me lembrar do Érico e encher meu coração de felicidade e boas lembranças. O filme retrata outras questões bem importantes para o contexto social da época e acho que não faz tanto sentido para crianças muito pequenas. Mas para nós, é maravilhoso!


 
Diretor: Stephen Daldry
Roteirista: Lee Hall
Gêneros: Comédia, drama, musical
País: UK |France
Lançamento 16 March 2001
Duração: 110 min

 
Sinopse

 
Billy Elliot (Jamie Bell) um garoto de 11 anos que vive numa pequena cidade da Inglaterra, onde o principal meio de sustento são as minas da cidade. Obrigado pelo pai a treinar boxe, Billy fica fascinado com a magia do balé, ao qual tem contato através de aulas de dança clássica que são realizadas na mesma academia onde pratica boxe. Incentivado pela professora de balé (Julie Walters), que vê em Billy um talento nato para a dança, ele resolve então pendurar as luvas de boxe e se dedicar de corpo e alma dança, mesmo tendo que enfrentar a contrariedade de seu irmão e seu pai sua nova atividade.

 
Elenco

 
Jamie Bell  ... Billy Elliot
Jean Heywood ... Grandma
Jamie Draven ... Tony Elliot
Gary Lewis ... Dad (Jackie Elliot)
Stuart Wells ... Michael Caffrey
Mike Elliot ... George Watson
Billy Fane ... Mr. Braithwaite
Nicola Blackwell ... Debbie Wilkinson
Julie Walters ... Mrs. Wilkinson
Carol McGuigan ... Librarian
Joe Renton ... Gary Poulson
Colin MacLachlan ... Mr. Tom Wilkinson (as Colin Maclachlan)
Janine Birkett ... Billy's Mum
Trevor Fox ... PC Jeff Peverly
Charlie Hardwick ... Sheila Briggs

 
Curiosidades

 
Partly inspired by Royal Ballet dancer Philip Marsden whom writer Lee Hall met while researching the script. Marsden is from the North of England, and his family had a militant mining background.
 Jamie Bell took ballet and other dance classes while in secondary school, which caused him to often be ridiculed by his peers. He used some of these experiences as inspiration while playing Billy Elliot.
In the final scene, the ballet in which Billy performs is Mathew Bourne's version of "Swan Lake" where all the Swans are played by men. Billy plays the part of the Swan, the same part he discusses with Mrs Wilkinson earlier in the film.
One of the great qualms of the entire film was whether Mrs. Wilkinson should be there in the final scene, where the older Billy Elliot performs Swan Lake. Eventually, it came down to the fact that 'Julie Walters' wasn't available for filming.
Billy Elliot's original title was 'Dancer', but when they took the film to the Cannes Film Festival, there was another film called Dançando no Escuro, which won the Palmes D'Or, prompting confusion; indeed, Universal Studios called the directors, producers and writer up and congratulated them. They then realized they had to change the name and settled ('rather lamely', joked the writer) on 'Billy Elliot'.
When Elton John first saw the film at Cannes he immediately pitched the idea of making a stage musical of it to director Stephen Daldry.
 Jamie Bell is the only one of the four principals to actually come from the area where the film is set.
 Jamie Bell was going through puberty at the time of filming. Some of his dialog had to be post-synched as his voice had broken. And the opening scene in which he jumps up and down on a bed to T-Rex's "Cosmic Dancer" was shot over a lengthy period of time. For the latter takes, Bell had acquired hair on his legs and had to have them shaved.
The Broadway production of the musical "Billy Elliot" opened at the Imperial Theater on November 13, 2008, running for 675 performances as of June 2010 and won the 2009 Tony Award for Best Musical.
On 13 October 2010 the London musical Billy Elliot welcomed its 3 millionth patron to the Victoria Palace Theatre.
Lee Hall, who wrote the screenplay, said in an interview: "I wrote the movie of 'Billy Elliot' when I was still a neophyte playwright. I was trying to find a way of telling my own story but in a visual way. The first image that came to my mind was a kid jumping up and down on the bed like I used to do. Once I had that bit, the whole thing about dance just came tumbling out."

 
 Prêmios

 
OSCAR
Indicações
Melhor Diretor - Stephen Daldry|
Melhor Atriz Coadjuvante - Julie Walters
Melhor Roteiro Original
GLOBO DE OURO
Indicações
Melhor Filme - Drama
Melhor Atriz Coadjuvante - Julie Walters
CÉSAR
Indicação
Melhor Filme Estrangeiro
 
 
Referências:


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Post offline

Comecei a escrever no blog pra deixar registrado – e compartilhado – esse mundo novo que se abria. Nunca tive ambições de alcançar grandes números de visualizações, leitores ou comentários. O retorno que eu esperava dele era afetivo, pra mim mesma e pra Luna, quando revisitássemos juntas estas linhas alguns anos depois.
Mas junto com o orgulho de ser mãe da Luna, sempre tive orgulho do blog, das linhas bem ou mal escritas sobre a nossa a vida, porque escrever sobre tudo isso – pra mim – exige muito. E sempre comentei sobre esta cria online quando o assunto permitia. Mas eu nunca tive certezas de quem lia ou não o que eu escrevia. Apenas meus pais, que eu sempre tive a certeza de se encaixarem no... Segundo grupo. Até que eu cadastrei por conta própria seus e-mails na ferramenta do blog ‘Receber atualizações por e-mail’.
Mas ontem, ao deixar Luna na escola, numa conversa rápida com a diretora, descobri que ela lê meus textos de vez em quando. Fiquei imensamente feliz, pois nunca imaginei que a Sylmara "perderia tempo" lendo um blog, levando em conta a quantidade de demandas que tem.
E numa ligação da minha mãe – ex-coordenadora, atual "consultora" pedagógica da escola e amiga Syl há muitos (muitos!) anos – descobri ainda que aquelas páginas feitas de palavras tão minhas fizeram sentido pra mais alguém. O telefonema aconteceu pra me convidar a escrever um pequeno texto pra agenda da escola. A ideia, na verdade, foi a de compor as primeiras páginas da agenda do ano que vem com textos de algumas mães; mas a ideia que surgiu por causa da leitura deste blog.
E o texto ficou assim:
“Filhos, desde o segundo que nascem, fazem com que repensemos nossas ações e nossos sentimentos. E isso acontece de um jeito natural, porque é o amor que atua ali. Entregar aquele pequeno ser nas mãos de outra pessoa – no meu caso, outras pessoas - e passar o dia inteiro longe dele são atos de coragem, independente do tempo que ele tenha. Mas pra mim foi – além de necessário - um ato de amor. Amor, pois, conhecendo a escola como eu conheço, eu sabia, desde o primeiro dia que Luna foi recebida, que aquele lugar seria tão importante pra ela como é a nossa casa. Ao ver que ela se joga no colo de qualquer profissional da escola que abre a porta, sei que ela é tratava com amor ali dentro. E cada final de tarde sinto que recebo e pego no colo uma filha diferente. Minha pequena que já desce andando as escadas da entrada; minha menina que dorme no carro voltando pra casa, por ter resistido ao sono durante o dia para não perder as atividades; minha criança que, antes do dela, diz o nome dos amigos quando começamos a cantar “Se eu fosse um peixinho...”. Minha filha que me surpreende a cada dia com descobertas que, tenho certeza, foram experimentadas pela primeira vez com as tias e os amigos da escola. A cada manhã, o abraço e o beijo de despedida só são seguidos de um sorriso – no rosto e na alma -, pois sei que minha filha está entrando num mundo mágico, num lugar maravilhoso que tem a feito crescer, por fora, e por dentro.”
Negando pela blogosfera materna há alguns meses, percebi que não tenho muita coisa. Não tenho parceria com empresas para divulgar seus produtos em troca de publipost – nada contra!-, nunca recebi convite de jornalista ou produtor querendo me entrevistar, nem comentários de alguém super famoso da blogosfera. Mas ter o reconhecimento que tive esta semana me dá forças pra continuar a escrever; continuar a falar sobre as nossas escolhas; continuar a querer contar a nossa história.