quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Herança de pai pra filho

Hoje, num dia tão especial pra mim e outros 30 milhões de apaixonados, me veio à cabeça algo que ouço desde pequeno e que, agora que vou ser pai, fico imaginando como será quando chegar a minha vez...

Como muitos que lêem este blog já devem saber, sou corinthiano... Daqueles que grita durante o jogo inteiro, sofre quando o time está mal, perde o ar de tanta alegria quando vencemos, chora de emoção e de tristeza, e que quando o Timão ganha, tem orgulho de vestir a camisa. Mas esse orgulho se torna ainda maior quando ele perde, pois é exatamente nas horas difíceis que um verdadeiro amante do clube do Parque São Jorge mostra sua devoção, veste a camisa e mostra pro mundo inteiro o que é fazer parte dessa nação, odiada por adversários por saberem que nunca sentirão a dor e o prazer de ser corinthiano.


Essa paixão eu herdei do meu pai, ex-jogador de futebol e que me levou ao estádio pela primeira vez quando eu tinha 11 anos, num jogo histórico pra mim, entre Corinthians e Flamengo, no Pacaembu, com vitória do nosso glorioso alvi-negro por 1 a 0, gol contra de Casagrande, ídolo da Fiel, que na época defendia as cores do time carioca, aos 35 minutos do segundo tempo.


Desde aquele dia, o espírito corinthiano só cresceu dentro de mim, vendo como aquela torcida gritava e se empolgava a cada lance do jogo, contagiando qualquer um que estivesse ali presente.


Confesso que mal vejo a hora de poder levar meu filhote ao estádio, para que possa vivenciar essa sensação tão maravilhosa e única que é ser corinthiano e torço para que aquele velho chavão de que "corinthiano nasce corinthiano" seja verdadeiro e que esse espírito guerreiro e sofredor faça parte do DNA, e seja transferido de pai pra filho, como aconteceu comigo e com tantos outros por aí...


Obrigado pai, por me transformar em mais um nesse bando de loucos... E que essa magia continue em nossa família por muitas e muitas gerações...