segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ex-grávida


Os meses passaram muito mais rápido do que imaginávamos...
E minha grávida preferida, desde o dia 11 de outubro é minha ex-grávida preferida.
João nasceu com 50 cm e 3,5 kg.
Fui visitá-los na quarta-feira passada, cheia de ansiedade...

A Mari estava ótima, cansada, mas a felicidade era tão nítida em seu rosto que me deu uma calmaria ao vê-la. O João é lindo e tem seus olhos.
Durante a visita os assuntos eram os mesmos: gravidez e bebê, mas com um ítem a mais: o parto.
Eu sabia que ela já tinha narrado "um dos momentos mais importantes da vida dela" umas mil vezes, mas pôxa, eu estou a menos de 3  meses de passar pela "mesma coisa", então, meio sem jeito, pedi que contasse como foi.
A minha sorte é que minha ex-grávida preferida adooooooora compartilhar toda essa experiência (não é a toa que ela é minha ex-grávida preferida...) e começou a contar tudo, desde o "e a bolsa estourou"...

Eu estava me sentindo num furacão de emoções: uma mistura de alegria em saber que foi tudo bem (já que meu parto será feito pelo mesmo médico dela); ansiedade, justamente por desejar, cada vez mais, que minha experiência, do Sil e da Luna seja tão boa como foi a dela, do Berg e do João; medo da dor, pelas contrações e "cortinhos" necessários para darem um empurrãozinho ao parto normal e receio de não ser uma boa mãe e uma boa mulher, por saber que uma nova fase da vida começará assim que a Luna nascer e será tudo tão, tão, tão.... 

Pra mim, ter um parto normal tranqüilo, rápido e bem sucedido depende muito da capacidade médica, da equipe técnica e da preparação que a mãe teve durante os meses de gestação; mas, mais do que isso, ter uma experiência tranqüila é questão de merecimento, porque não é pra quem quer, é pra quem pode!

Bem, já visei a Moura que aquela seria apenas uma primeira visita; que, assim como as nossas conversas de grávidas foram fundamentais pra mim, quero saber de todos os detalhes de seus dias como mãe do João; avisei que vou com um bloquinho de anotações pra registrar todas as novas dicas e descobertas.

Parabéns Mari, pelo filho perfeitinho e por ter merecido uma experiência tão boa ao trazer seu pequeno ao mundo e obrigada por tudo, sempre!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Coração de mãe


"A gestação é um momento de aumento progressivo de trabalho para o coração. A mãe necessita de muito mais sangue para nutrir o bebê, formar as estruturas novas (placenta) e principalmente permitir um crescimento adequado ao feto. Para isso, alguns órgãos devem trabalhar um pouco mais, como por exemplo o coração. Os sinais e sintomas mais comuns são: palpitação, batedeira, cansaço, falta de ar, fôlego curto e presença ou aumento de sopro cardíaco."

"Os fetos de mães que fazem exercícios físicos apresentam taxas de batimentos cardíacos significativamente mais baixos. As taxas de batimentos cardíacos dos fetos de mães que não se exercitam são mais elevadas independentemente da atividade fetal ou da idade gestaciona."

Que coração de mãe sofre desde o momento em que as primeiras células começam a se formar não é segredo pra ninguém, ou pelo menos pra quem já é mãe. Mas coração de grávida sofre mesmo, literalmente!

Há uns dois meses, enquanto assistia TV sentada no sofá de casa, comecei a sentir meu coração bater mais forte; não era mais rápido, mas sim mais forte mesmo, porque, teoricamente a gente não tem que sentí-lo bater, seu pulsar "deve ser" imperceptível no dia-a-dia. Mas naquele momento eu não conseguia nem prestar atenção ao que estava assistindo, pois sentia cada movimento que ele fazia.

Como meu histórico cardíaco não é lá grandes coisas - tive meu primeiro sintoma de arritmia aos 12 anos - fiquei super, mega, ultra preocupada com aquilo, e fui pesquisar sobre o assunto pra ver se algo na Internet me "acalmaria". Sabemos que pesquisar coisas na Internet pode trazer respostas incríveis, mas também pode fazer a pulga atrás da orelha crescer um tantico. Fui mesmo assim... E encontrei os trechos colados no começo do post.

Bem, já que eu tenho convênio médico, não me "custaria" (mais) nada marcar um cardiologista e fazer alguns exames, só pra receber um OK oficial do Doutor.

Mas sabe o que realmente me incomoda nessa questão toda? É que é uma exigência tão grande de tempo, logística e paciência que me cansa só de pensar; porque você precisa:

1- Procurar um médico decente - pra quem tem convênio da Unimed isso é quase uma missão impossível
2 - Agendar a consulta
3 - Ir na consulta
4 - Agendar os exames
5 - Fazer os exames
6 - Buscar os resultados
7 - Retornar no médico
8 - Comprar possíveis remédios e afins...

NINGUÉM MERECE, né?

Mas tá bom, tá bom... Vou fazer tudo isso e ficar desencanada de vez, espero...

O resultado é que estou hoje, desde ás 8 da matina com 4 fios colados no peito e um aparelhinho piscando o tempo todo. E, só pra deixar o exame mais divertido, tenho que anotar cada atividade mais "pesada", ou seja: caminhar, dirigir, dormir, assistir TV, coisa e tal, coisa e tal...

E hoje ainda tenho aniversário de uma amiga, como se já não estivesse difícil o suficiente escolher roupa pra sair, tem mais essa agora: escolher alguma que cubra esse monte de fios e esparadrapos... 
Acho que uma gola alta resolve o problema...

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Informação semanal


Desde o 3º mês de gravidez eu recebo, semanalmente, a newsletter do site bebe.com.
As informações principais são divididas em dois blocos: Seu bebê e Sua gravidez.
Claro que seria super over postar aqui toda semana o que leio na newsletter, por isso nunca o fiz.

Mesmo sabendo que as informações são genéricas - já que cada gravidez é uma gravidez e cada bebê é um bebê - a newsletter desta semana me deixou especialmente emocionada: minha filha já pesa 1kg, ou mais... 

Assisti nesta semana a uma matéria sobre um neném que nasceu incrivelmente prematuro, pesando menos do que 400g, e que só sobreviveu porque a tecnologia avançou um tanto. Só de saber que a Luna não corre mais esse risco, já me deixa TÃO aliviada! É claro que ela precisa crescer muito ainda, mas está tudo caminhando tão bem que eu precisava compartilhar essa tranquilidade...

Bem, segue o texto:
Muita coisa está acontecendo nesta semana. Seu bebê está pesando 1 kg - aliás, é bem provável que tenha ultrapassado essa marca. Ele também já é capaz de abrir e fechar os olhos. Além disso, pode ter começado a soluçar um pouquinho mais. E não é à toa. Seus pulmões estão quase formados. Como ele cresceu - já mede 34 centímetros da cabeça aos pés -, você vai perceber todos esses movimentos com mais clareza. Não se preocupe porque isso é pra lá de normal. Por enquanto, ele, no aconchego do útero, passa um tempo dormindo, mais algumas horas acordado e, em seguida, volta a adormecer...

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A história do mundo... E a formação dos bebês...


Achei bem interessante este vídeo, já que tem tudo a ver com o momento pelo qual estou passando, como mãe, como moradora deste planeta e responsável por um futuro morador...



Human history can be divided into three major periods in very much the same way that the development of a human embryo consists of three trimesters.

All throughout our past, weve been expanding, conquering, building, destroying, restructuring, and rebuilding again as weve continued evolving. Humanity continued to spread throughout the world, until finally, we conquered everything. A human fetus reaches this condition in the 38th week of its development.

For a child, the mothers womb is the most comfortable place to be, and yet, this stage of development is merely an intermediate stage. The goal is to be born, and it is therefore impossible to remain inside of the mothers womb. During delivery, a mothers body produces an enormous amount of adrenalin in order to help the child be born, since the process of delivery is quite difficult and painful for the child.

Similarly, we as humankind have reached a peak stage in our development, and we cannot continue existing according to the principles we previously designed. Even though we have no idea what to do next, this doesnt mean that there is no general plan for our development. Nature operates its own program that impacts us, forcing us to be born through crises, disasters, epidemics, and wars. After this birth, the child continues to develop, attaining a totally different world outside of the womb.